Elemento afectos à Direcção Nacional de Investigação Criminal de Angola (órgão ao serviço do patrão, o MPLA) importunaram na manhã de hoje o corpo da guarda pessoal e a família do secretário-geral da UNITA, Abílio Camalata Numa, segundo denunciou este dirigente da oposição em declarações a Voz da América.
Camalata Numa disse que tudo aconteceu quando ele se preparava para abandonar a sua casa, no Bairro Popular, em Luanda, em direcção ao local de trabalho.
«As pessoas sabem que eu moro naquele sítio e tenho guardas que estão armados. Quando eu ía a sair apareceram dois carros com dois polícias fardados e quatro à paisana mas vestidos com coletes de polícia de busca e captura. Eles atiraram-se para cima do meu pessoal inclusivamente a minha família e começaram a perguntar por que é que tinham armas. Eles são polícias e pertencem à UPIP, estão autorizados não havendo nisso nada de anormal», esclareceu.
O secretário-geral da UNITA considera o incidente como sendo um acto premeditado visando intimidar a sua mulher e restantes familiares e lamenta que actos do género estejam a ocorrer um pouco por todo o país.
«Mesmo depois de informados de que era o secretário-geral que estava ali houve alguns que tentaram embirrar. É uma forma de intimidação numa altura em que se considera isto (as eleições ) uma festa. É de lamentar que estes actos de intimidação aconteçam aqui mesmo em Luanda com atitude de provocação deliberada», disse Camalata Numa.
Camalata Numa diz mesmo não ter dúvida em como a acção não resultou de qualquer desconhecimento por parte dos agentes de que naquele local residia um dirigente da UNITA.
Camalata Numa disse que tudo aconteceu quando ele se preparava para abandonar a sua casa, no Bairro Popular, em Luanda, em direcção ao local de trabalho.
«As pessoas sabem que eu moro naquele sítio e tenho guardas que estão armados. Quando eu ía a sair apareceram dois carros com dois polícias fardados e quatro à paisana mas vestidos com coletes de polícia de busca e captura. Eles atiraram-se para cima do meu pessoal inclusivamente a minha família e começaram a perguntar por que é que tinham armas. Eles são polícias e pertencem à UPIP, estão autorizados não havendo nisso nada de anormal», esclareceu.
O secretário-geral da UNITA considera o incidente como sendo um acto premeditado visando intimidar a sua mulher e restantes familiares e lamenta que actos do género estejam a ocorrer um pouco por todo o país.
«Mesmo depois de informados de que era o secretário-geral que estava ali houve alguns que tentaram embirrar. É uma forma de intimidação numa altura em que se considera isto (as eleições ) uma festa. É de lamentar que estes actos de intimidação aconteçam aqui mesmo em Luanda com atitude de provocação deliberada», disse Camalata Numa.
Camalata Numa diz mesmo não ter dúvida em como a acção não resultou de qualquer desconhecimento por parte dos agentes de que naquele local residia um dirigente da UNITA.
... e depois venham dizer-me que o presidente da República e do MPLA apelam à tolerância.
... e depois venham dizer-me que não são cada vez mais as semelhanças com o que se passou em 1992.