sábado, 9 de agosto de 2008

UNITA sensibiliza as massas para
o voto da mudança no Huambo

No Huambo o primeiro dia da campanha foi caracterizada por um acto de massas presidido por Alcides Sakala, candidato a deputado com o número 22 nas listas da UNITA. No seu discurso o dirigente atribuiu à UNITA o mérito de ter protagonizado profundas mudanças políticas no país. Recordou que a paz foi conquistada à custa de muito sacrifício dos melhores filhos de Angola.

Reiterou a prontidão da UNITA de fazer melhor por Angola e pelos angolanos, no âmbito da sua visão sobre o país e a sociedade que se desejada reconciliada, justa e igual para todos.

”Queremos contribuir para a construção da nossa sociedade para que os angolanos vivam livre do medo, da corrupção e da pobreza”, salientou o alto dirigente da UNITA.

No outro desenvolvimento, o coordenador da campanha eleitoral no Huambo, disse na ocasião que a província e a cidade do Huambo, testemunharam a dura realidade da guerra que deixou marcas profundas na consciência colectiva de seus habitantes, porém, tendo reiterado que a página está encerrada para sempre e pertence ao passado sobre o qual é necessário “tirar lições para construirmos juntos um futuro melhor para as novas gerações”.

O mandatário da campanha do Galo Negro nas terras do Huambo fez saber que o seu partido assumiu perante a história e em consciência o compromisso com a paz e a democracia foi sempre a opção da UNITA enquanto o regime politico inclusivo, plural, tolerante e multipartidário.

“Somos pela mudança que dignifique material e espiritualmente os antigos combatentes e todos os militares; somos pela mudança que dignifique a nossa mulher como mãe e como incontornável parceira para o progresso, somos pela mudança que respeite a nossa cultura, crença e religião, porque acreditamos na Juventude como força motora do desenvolvimento e na criança como certeza do nosso amanhã; vamos combater a pobreza e não os ricos, porque somos pela mudança que concebe o desenvolvimento económico em todas vertentes”, referiu a dado passo da sua intervenção.

Os seis anos de paz ainda não proporcionaram o bem-estar aos angolanos que na sua grande maioria enfrentam dificuldades no que respeita ao saneamento básico, água potável, electricidade, serviços básicos de saúde e educação, enquanto um grupo de angolanos usa e abusa dos dinheiros do Estado para o seu enriquecimento próprio, em detrimento de milhões de angolanos que nas aldeias, nas comunas, bairros, municípios e nas áreas periféricas das grandes cidades do pais continuam a viver com menos de um dólar por dia.

“Angola continua ser classificada pelas Organizações Internacionais credíveis, como um dos países mais corruptos e caros do mundo, mal governado e com baixo índice de desenvolvimento humano segundo o ultimo relatório das Nações Unidas sobre desenvolvimento humano e ainda sobre a qualidade do ensino que nos últimos anos piorou na região da SADEC”, disse o dirigente partidário.

Continuando, criticou a onda de violência politica que o partido no poder leva a cabo em todo o território nacional e qualificou o facto como uma prática que mina a coabitação entre filhos da mesma pátria e consequentemente a reconciliação nacional.

“Nós entendemos que hoje depois de 6 anos do fim da guerra nenhum angolano deve ser mais batido, ameaçado, humilhado e diabolizado como tem acontecido, em alguns municípios ,aldeias e comunas da província do Huambo e noutras regiões do pais só porque alguém pensa diferentemente do outro”, esclareceu.

“Nós queremos realizar em Angola uma mudança positiva, uma mudança pacífica que ocorra num clima de tranquilidade e serenidade que valorize o nosso interesse, o interesse colectivo dos angolanos, e que sirva o angolano lá onde estiver”, acrescentou.

Alcides Sakala referiu-se ao programa eleitoral da UNITA, sublinhando que o mesmo constitui o instrumento da mudança que a UNITA preconiza em Angola.

“O nosso programa é promover a activação digna do Estado que nós queremos mais dialogante e social, dotado de capacidades regionais e autoridade moral que garante a segurança dos cidadãos e dos seus bens”, afirmou.Finalmente o dirigente da UNITA apelou os angolanos a votarem na UNITA para que Angola possa, efectivamente mudar.

Vários atractivos coloriram o acto com destaque para a realização de uma grandiosa passeata que percorreu de lés a lés todas as artérias da capital do planalto central, tendo tornado tudo e todos de cores vermelha e verde a par de lindas melodias da banda musical que se fizeram.

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