domingo, 6 de julho de 2008

Programa da UNITA continua Aberto à sociedade

A UNITA garantiu na cidade do Lubango que a sua proposta do programa de governo a implementar no quadriénio 2009-2012 caso saia vitoriosa nas eleições legislativas de 5 de Setembro continua aberto à sociedade civil para eventuais melhorias.

Esta garantia foi dada recentemente na província da Huíla, pelo secretário para a comunicação e marketing do partido do galo negro, Adalberto Costa Júnior, que dissertava numa palestra dirigida a militantes, simpatizantes, amigos e membros da sociedade lubanguense onde foi abordado com alguma exaustão o também denominado «Programa da Mudança» do maior partido na oposição.

Na palestra, e no seguimento da apresentação das linhas essenciais do programa de governação com destaque para o sector social, mais precisamente no domínio da saúde e educação, Adalberto Costa Júnior, disse que apesar da UNITA ter já elaborado e compilado aquele que é conhecido também por «Manifesto Eleitoral» o partido não está fechado a outros conteúdos que possam enriquecer o documento e daí os debates.

«Quando nós fazemos estes debates também estamos a colher conteúdos que em alguns aspectos podem melhorar algumas questões no programa da mudança, o programa está impresso mas não está dito que as futuras impressões não tragam melhorias resultantes destes espaços de debate. Então só fazendo uma leitura atenta, uma leitura crítica não uma leitura passiva, uma leitura crítica e depois fazer chegar às estruturas os resultado dessa leitura crítica, aí sim nós estaremos a ajudar a fazer efectivamente uma melhoria uma mudança com qualidade».

No prisma económico, a UNITA propõe estratégias de curto e longo prazos nas políticas de combate à pobreza e eliminação das assimetrias no desenvolvimento regional no país.

Para assegurar e garantir maior credibilidade à política económica e combater os índices elevados de corrupção em Angola, o porta-voz da UNITA disse que o seu partido prevê no seu manifesto eleitoral, a criação de um banco central independente do poder político.

«Nós estamos a propor no programa do governo um banco central independente do poder político, é uma proposta revolucionária! Mas é uma proposta para cumprir, está explicado, bem sustentado em que políticas económicas e financeiras a UNITA está a propor um exercício dum banco central independente, para nós esta medida servirá como garante e como credibilidade fundamental num país eivado de gravíssimos problemas de corrupção de gravíssimas confusões de competências de representatividade».

Para o seu programa de governo a ser posto ao crivo dos angolanos por altura da campanha eleitoral, o galo negro privilegia também o sector judicial que para a UNITA deve estar completamente despido de qualquer outro poder, como forma de garantir a existência do Estado democrático e de direito.(TA)

in: Voa/Angola24Horas.com (http://www.angola24horas.com/?pg=noticia&id=1312)

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