O semanário "A Capital", citado pelo Angonotícias terá afirmado, sob o título “UNITA livra-se dos 16 malditos e de outros inconvenientes”, que a Direcção da UNITA e o seu presidente, Isaías Samakuva, terão preterido todos aqueles que estiveram – ou estão – contra estes.
Todavia, mais adiante não deixa de referir que, ainda assim, houve alguns repescados como, e cita-se, "Eugénio Manuvakola, o primeiro presidente da ala renovadora da UNITA, cujo papel foi cruel na pressão política contra o então movimento rebelde de Jonas Savimbi. O primeiro secretário-geral da UNITA pós Jonas Savimbi, Paulo Lukamba Gato, também faz parte da lista, assim como todos os que, com ele, deram corpo à comissão de gestão" ou "Abel Chivukuvuku, adversário de Samakuva no último congresso do partido".
Por outro lado o A Capital regista a inclusão de um dos filhos de Jonas Savimbi, Massanga Sakaita, bem assim, nomes como Albertina Hamukwaia, antiga ministra da Saúde, Jaka Jamba e Raul Danda, indicados por Samakuva, conforme previsto estatutariamente na UNITA, esquecendo-se, ainda, que alguns elementos da Fundação 27 de Maio também foram incluídos como independentes, mostrando quanto abrangente e nacional é a lista da UNITA.
Só que A Capital se esqueceu de referir que, ao contrário de outros partidos, que até se dignam em colocar à cabeça quem, constitucionalmente, não deveria estar, bem assim sua esposa e uma das filhas – o que já está gerar “conflitos” entre os seus militantes e simpatizantes – a UNITA sufragou os nomes dos candidatos juntos das províncias, cidades e comunas havendo, por isso, nomes que foram preteridos pela população e não pela Direcção.
Mas como é mais fácil acusar uma Direcção e o seu líder…
Esquecem-se que nem todos estudam a política pelo mesmo livrinho…
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