A Unita entregou hoje ao Tribunal Constitucional mais de 15 mil assinaturas e o restante processo que a habilita a concorrer nas legislativas de Setembro.
Durante o período da manhã de hoje, e poucos minutos depois da delegação da Unita, fez também a formalização da sua candidatura o Movimento Patriótico Renovador de Salvação Nacional (MPR/SN) - colocado em 72º lugar na lista de partidos legalizados, publicada em Dezembro de 2007 pelo Tribunal Supremo, nas vestes de Tribunal Constitucional.
Eram 11:45 quando a delegação do maior partido na oposição, integrada pelo secretário-geral, Abílio Camalata Numa, vice-presidente, Ernesto Mulato, secretário para a informação e marketing, Adalberto da Costa Júnior, e o secretário para as relações exteriores, Domingos Jardo Muekália, deu entrada no Tribunal, munida de sete pastas contendo o processo.
Após o célere procedimento burocrático de entrega, Adalberto da Costa Júnior disse à imprensa que a Unita cumpre, assim, com os dois actos exigidos pela Lei Eleitoral, designadamente a apresentação das assinaturas e das listas dos candidatos a deputados à futura Assembleia Nacional.
De acordo com o responsável, em relação ao primeiro requisito, o seu partido conseguiu reunir 17 mil e 200 assinaturas. Quanto aos candidatos, do processo entregue constam 130 concorrentes efectivos e 45 suplentes para o círculo nacional e 90 outros efectivos e igual número de suplentes para os círculos provinciais.
Após a entrega, a delegação reuniu-se com o Juiz Presidente do Tribunal Constitucional, Rui Ferreira, de quem recebeu esclarecimentos sobre o procedimento seguinte ao acto de formalização efectuado hoje.
O prazo para a formalização das candidaturas dos partidos políticos às eleições de Setembro termina hoje, 7 de Julho. Desde o início da entrega das candidaturas, a 26 de Junho último, formalizaram os partidos MPLA, PDP-ANA, PDA, PRS, PSA, PADEPA, e as coligações UTPA, PPE e CPO.
Para hoje aguarda-se que o PLD, a FNLA, PAJOCA, entre outras formações políticos, procedam a entrega dos seus processos, incluindo as 15 mil assinaturas, cada um, habilitando-se, deste modo, a concorrerem nesta que será a segunda eleição legislativa de Angola, desde 1992.
Fonte: Angop
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